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Tagged: Nina (Sabrina B.) | Veste: Roupas brancas de paciente psiquiatrico, sem sapatos.
Foi impossível não sorrir diante daquela resposta da garota de cabelos acinzentados. – Está... e isso quer dizer que você é uma pirralha. – Mantinha aquele sorriso, provocando um pouco, sem pensar muito nas palavras que usava. Nunca o tinha feito, não seria agora que iria começar a usar qualquer coisa próxima do ‘juízo’.
– Ou que eu simplesmente sou mais esperto que você, não acha? – Inclinando levemente a cabeça para o lado, encarei a garota por alguns bons instantes antes de dar de ombros. – Acho que a ingenuidade de pirralha sua custou sua liberdade. Triste fato. – E suspirei um pouco, o sorriso sumindo. Bem, eu também não era nenhum gênio, caso contrário não estaria naquele hospital, mas fazer o que?
- Ó, mas eu sei que temos um refeitório. O que eu não sei, pirralha, é onde ele é. – Talvez eu devesse saber quando parar de brincar, digo, pelo salto daquela bota creio que seria doloroso levar um pisão no pé, ou algo do gênero. Sacudi a cabeça, dispensando o pensamento e, com alguma preguiça, voltei a olhar para a menina, apoiando o peso contra a parede atrás de mim.
– Não vai fazer a gentileza de me dizer? – Indaguei, cruzando os braços e com uma atitude, de certo modo, brincalhona. Queria testar meus limites com ela, por assim dizer. Aliás, queria o fazer com todos que habitassem esse lugar antes de transformar-lhe em um... inferno um pouco mais quente do que era.
“Bem, eu sou o Anjo, não o Demônio... mas...” Até ai, tanto faz. Não eram ódio e amor duas faces da mesma moeda? Nada, então, me impedia de ser tanto um como o outro. Era um pensamento para outro momento, por hora, tinha que descobrir onde ficava a comida e logo, porque tique-taque, tique-taque passa hora.
Saúde: 100% | Estado Mental: Curioso | Onde?: Corredor | " Pensamentos" e -Falas-
