Olá, vi esse cantinho e adorei^^ Quero me encaixar aqui, posso?
Sinopse: Foi por ciúmes, sim! Mas foi você que pediu.
Categoria: EXO, HunHan
Tema:Yaoi, Morte
Faixa Etária: +16
Capa de Fanfic

Tem uma assinatura na capa com Kim_InSuk, está é minha assinatura como escritora de Fanfic. Só queria deixar bem claro aqui.
Único Capítulo
Já era tarde, e a culpa ainda penetrava em meu peito. Eu poderia mudar…, eu queria mudar... por você…
E não havia mais nenhum jeito, de alguma forma de lhe trazer de volta. Tem como trazer morto à vida?
Amor, eu deveria tê-lo ouvido, eu deveria… Mas tudo foi tão rápido quanto um primeiro suspiro de uma criança ao nascer.
Lembro-me de nossa primeira briga.
Você havia chegado em casa depois do trabalho, estavas aborrecido, o que não era normal.
-O que houve? - perguntei tirando seu casaco cheio de neve. Ah, sim! Estava nevando naquele tempo. Algumas semanas atrás.- Se Hun?
-Não… - seu rosto ficou vermelho - Não houve nada...
Sei que havia acontecido alguma coisa, mas você nunca me dizia e nem dava pistas da causa que te atormentava. Assim se repetia por longos e aborrecidos dias em que a neve tomava conta de nossa cidade, tenho certeza de que também tomou conta de nosso relacionamento.
///
-Sr. Xian? - aquela atendente loira de seu escritório me atendeu.
-Pois não? - respondi tirando os olhos da revista que estava lendo.
-O Sr. Oh está lhe esperando em seu escritório - ela dizia enquanto enrolava o cabelo na caneta.
Sorri para ela e fui ao seu encontro. Cheguei no seu escritório e o achei nervoso.
-Nossa, - estava cansado de ver sua cara assim - o que aconteceu desta vez?
-Nada, apenas me surpreendi com sua visita.
-Se surpreendeu?
Essa foi a primeira vez que você se surpreendeu com minha visitas frequentes em seu trabalho.
///
Um dia, tive uma ideia de fazer um surpresa para você (sim, desta vez era uma surpresa) e tudo foi “pro” água abaixo. Era ridículo, sei disso. Você odiava surpresas.
-Feliz aniversário! - eu disse quando o vi entrar em casa, estavam todos nossos amigos para comemorar esta data.
-Mas o quê…? - você larga sua mala de trabalho no chão, felicidade e surpresa não se encontravam em seu rosto - NÃO!
Seung Soo, constrangido, coça a cabeça e faz uma cara de compreensão. Recebi esta mensagem como um “É isso, foi o que foi”.
Então, tive que despachar nossos best. E você não quis saber do meu carinho depois disso.
Nesta mesma noite, o via dormir; tu eras um anjo, daqueles com aparência pura e meiga. Cabelos castanhos tomavam conta de seu rosto, eu os tirei da frente para te observar. Nossa, Oh Se Hun… como és lindo!
Dei um beijo nas sua bochecha, você franziu o cenho; desci até seu pescoço uma linha de beijo até tu acordar e agarrar minha cabeça rente a tua.
-Lu Han… - gemeu com os olhos entreabertos - agora não...
Não era minha intenção, mas você estava tão fofo…
-Agora sim - passei a mão por debaixo de sua camisa. - Amor, eu quero esta noite.
///
Um vez, chegaste suado em casa. Esta ajudou com minha principal suspeita: Um traição.
-Sofrestes um ataque, foi? - você não sorriu, estavas de cabeça baixa. Continuei a falar. - Ei~ pode falar.
-Só estou cansado - enfim ergueu a cabeça.
-Quer dizer que todo este momento você esteve cansado? - sentei no sofá laranja da nossa sala pequena. - E os sábados e domingos? Por que eles existem?
Você bufou. Eu revirei os olhos.
Nada seria como antes.
///
Em uma de minha visitas frequentes em seu escritório, não encontre a tal atendente em seu balcão e, o mais estranho, foi ver que a porta de seu escritório estava trancada e de lá de dentro emitia sons, gemidos de mulher, e o seu grito de prazer que você costumava fazer apenas comigo.
///
Traído.
Desolado.
Sentindo-se vazio.
Escolhi por impulso essa maldita escolha, mas juro que tentei voltar para o meu consciente, meu coração, dizia uma coisa, e a mente, outra. O ciúmes foi maior.
Me desculpe.
Agora você chegou - as lágrimas banhavam meu rosto - então, como foi com a vadia?
Você parecia assustado.
-Sabe que horas são? - apontei para o relógio da parede. - São quase onze da noite! Onde você estava!?
-No trabalho, preenchendo umas papeladas - entraste no quarto, me ignorando.
-NÃO! - o empurrei, fazendo você cair na cama - Isso é MENTIRA! Desabei no choro e fui para a cozinha ficar só.
Você me seguiu.
-Amor, do que você fala? - com a maior cara de pau vens me perguntar.
Suspirei.
-Hoje, fui no seu trabalho - você arregalou os olhos - eu… eu… ouvir.... - *choro*
-Não aconteceu nada…
-MEU PAU QUE NÃO ACONTECEU! - gritei, estava descontrolado
- FOI AQUELA VADIA LOIRA DO BALCÃO? SUA ATENDENTE?- você faz que sim - BOSTA, SE HUN, QUE BOSTA!
Você tenta me segurar, mas estou tão fora de mim que lhe dou uma cotovelada em seu abdome, mesmo sentido dor, tu me segura novamente e eu pego uma faca…
Me desculpe…
Me viro para te encara e cravo a faca em seu peito, você me larga.
Me desculpe…
Sinto um frio percorrer minha espinha, tentei o máximo fazer com que o sangue parasse de escorrer, mas nada adiantou. Seus olhos se fechavam e seu corpinho ficou sensível. Passei a mão em seus cabelos, em sua face, em seus lábios, os desejei em tê-los novamente. Por que não o ouvir para depois tomar uma decisão??
Me desculpe…
Me desculpe…
Me desculpe…
Pela lâmina da faca, vejo meu reflexo, nossa...
-...eu sou um monstro…
Última modificação feita por AngelMiles (03-12-2016, às 22h21)
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