[Fanfic] O Amor é Como Um Cigarro
Classificação: +16.
Tema: Romance; drama.
Status: Concluída.
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➜ SOBRE O TABACO E OS SEUS MALEFÍCIOS: Embora a minha fanfiction, de certo modo, faça a crêr que estou incentivando o uso do cigarro, quero avisar que eu sou não-fumante e que espero que todos os meus leitores também sejam. Para todos os efeitos, a nicotina não deixa de ser uma droga, e o seu consumo devia ser proibido devido à enorme quantidade de óbitos causada por ela. Então, lembrem-se: fumar mata!
➜ Fanfiction original criada inteiramente por mim e postada inicialmente no fórum do jogo Amor Doce, no qual possuo o nick NessieN, e posteriormente postada no fórum do jogo PrincesaPop, no qual possuo o nick Bellarke.
➜ Qualquer cópia total ou parcial, ou qualquer tipo de inspiração será considerada plágio. Caso isso aconteça, serei obrigada a denunciar imediatamente o/a infrator/a. Lembre-se: /!\ Plágio é crime /!\
➜ Sou portuguesa, então devem existir algumas palavras que se escrevem de forma diferente no Brasil. Por exemplo: a palavra ‘contatar’ escreve-se ‘contactar’ no português de Portugal; os acentos que existem nas palavras ‘bebê’, ‘irônico’ e ‘gênero’ passam a ‘bebé’, ‘irónico’ e ‘género’ no português de Portugal; os pronomes são utilizados à frente do nome, sendo que as palavras ‘me inscrever’ tornar-se-iam ‘inscrever-me’, e o mesmo acontece em casos de pronomes no futuro ou condicional; não existe omissão do determinante antes do pronome, como na frase ‘meu pai tem um gato’, seria ‘o meu pai tem um gato’ no português de Portugal. Embora essas alterações possam ser consideradas erros ortográficos no português do Brasil (ou não), não são em Portugal. No entanto, caso haja alguma parte do texto que não seja compreensível, basta perguntar nos comentários ou por MP que a dúvida será esclarecida.
➜ Os personagens pertencem-me, visto que são originais.
➜ Peço que comentem, mesmo que sejam críticas (construtivas). É um enorme incentivo saber que as pessoas lêem a minha fanfiction.
➜ Esta fanfiction possui somente um capítulo, visto que é uma OS.
➜ Divirtam-se com a leitura! É uma ordem, asdfghjklç.
LEMBRETE DE REGRAS IMPORTANTES:
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Um desabafo narrado por Lucca, contando a sua breve história de amor com Hermine e a forma que surgiu para amenizar o inevitável fim da mesma. Protagonizando o cigarro e os seus malefícios gentis, que se tornam companheiros do moreno e do seu coração vazio.
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Lucca & Hermine.
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O amor é como um cigarro
Fumar é mau, mas a razão pela qual eu fumo é pior. Eu poderia defender-me, afirmando que o meu vício fora originado por más companhias ou causado por razões unicamente poéticas. No entanto, prefiro apresentar somente os factos verídicos: eu fumo para não me sentir sozinho. Podem rir, eu não me importo. Eu digo isto porque já experienciei um amor tão tóxico quanto a nicotina – que, além do mais, é das drogas que menos prejudica o organismo humano – e não fui capaz de me libertar de tal vício sem arranjar outro: o cigarro. Eu costumava tratá-lo como um substituto temporário para compensar a ausência de carinho, e até mesmo de um abraço apertado, mas hoje percebo que o cigarro não substituiu ninguém; ele apenas ocupou um lugar que estava vazio. Um lugar abandonado por ela, Hermine. A Hermine foi embora da minha vida tão rápido quanto apareceu nela. Deu-me uma vontade enorme de multá-la por excesso de velocidade, de atirá-la para uma cela só para eu poder ver aquela face adorável mais uma vez. Eu até poderia jurar que ela era apenas uma estrela cadente que cruzou a minha atmosfera. Só que, ao contrário das estrelas cadentes, ela deixou uma cratera enorme no meu coração e depois foi-se. Puf.
E agora vocês perguntam: Como se pode ocupar o lugar de uma pessoa com um cigarro? A resposta é simples: a Debrah era um cigarro. Metaforicamente, devo dizer. Só precisei de dar uma única tragada nela para ficar viciado. E tal como um cigarro, viver sem o meu vício causou uma dor excruciante que apenas consegui suspender ao me viciar em algo parecido. No entanto, a parte mais dolorosa do vício foi quando ela decidiu não se ir embora de repente, sem explicações. Ela evaporou devagar da minha vida, permitindo-me assistir ao fenómeno extremamente comum que ocorre quando se perde uma pessoa. E como é que tu sabes que perdeste uma pessoa? É muito fácil: tu simplesmente sabes. Começa quando a pessoa se esquece de responder às tuas mensagens, ou até de mandar um simples «boa noite». Ou quando qualquer coisa estupidamente insignificante é um motivo para iniciar uma discussão, quando ela começa a beijar-te com os olhos abertos e nem sequer se importa em perguntar qual filme queres assistir ou quando pede pizza com cogumelos sabendo perfeitamente que és alérgico a eles. E no final, tu sentes mais solidão nos braços daquela pessoa do que em qualquer outro lugar do mundo. Por isso, acreditem quando eu digo que o oposto do amor não é ódio, e sim indiferença. Porque, quando estás próximo do fim, o silêncio entre vocês já não é confortável e a pessoa que está erguida à tua frente já não é a tua namorada, e muito menos uma amiga. Quando acaba, ambos são apenas estranhos com as mesmas memórias. E são as memórias que vêm depois do fim que mais doem, e não o fim em si. Uma das memórias mais dolorosas é a da suíte de hotel para onde eu e ela costumávamos fugir, e mesmo que a suíte permaneça inalterada, algo nela está diferente: eu e ela já não estamos lá. O cheiro dela está lá, a escova com cabelos embaraçados que ela também abandonou e os pacotes de cigarros vazios que ela costumava fumar tão delicadamente, fazendo-me desejar ser o filtro do cigarro. Está tudo no sítio certo, exceto ela. Ela viveu naquela suíte tanto tempo que, quando ela se foi embora, tornou-se extremamente estranho adentrar por aquela porta. É difícil aceitar que ela já foi minha, porque eu realmente pensava que seria dela para sempre; talvez eu estivesse enganado.
E é por isso que eu fumo. Porque eu sei que o silêncio entre mim e o cigarro nunca será diferente. Eu nunca vou perder o vício, nem sequer as consequências dele, e ele nunca vai perder mais uma das suas vítimas. É um vício relativamente gentil, devo acrescentar. E é por isso que, quando a Hermine me pediu para parar de fumar por ela, eu retruquei sem o mínimo de hesitação: Nunca vou parar de fumar por causa de ti, ou por qualquer outro alguém. Pessoas abandonam-te, mas o vício fica contigo até à morte.
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