- Ah claro... Vamos. - passei minhas mãos levemente em meus cabelos e em seguida me levantei.

Com aquela pequena pausa deu tempo o suficiente para me acalmar tanto por fora tanto por dentro. A minha agitação não era mais tão evidente mas sabia que logo isto veria a tona. Talvez quando voltasse aquele calor do momento, seja por desespero, medo ou até mesmo raiva.

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Akemi levantou-se sem muita dificuldade, já estava se sentindo nova em folha com aquele descanso. Espreguiçou-se como se tivesse acabado de acordar de um longo sono.
Olhou em volta, procurando ver se tinha algum conhecido por perto - não tinha reparado muito naquilo enquanto descansava. Não viu ninguém, o que significava que teriam que procurar mais.
Pensou em irem ao templo deixar o único cristal que tinham, em seu devido lugar. Porém achou que seria melhor que não o fizessem, uma vez que poderia ser roubado novamente. E talvez o fato delas possuírem um dos cristais pudesse ajudar na busca dos outros seis.
- Para onde agora?- Perguntou a sacerdotisa, como se esperasse ordens.

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Mayu sabia que estava falhando em não despertar suspeitas, mas realmente não se importava - ou talvez fosse porque estava hipnotizada? Sinceramente, não sabia mais. Tudo o que sabia era que o Rei era uma das coisas mais perfeitas que ela já vira, ou pelo menos apenas se sentia assim.
- Sabe, né? Claro que sabe.- Murmurou, com um sorrisinho. Não sabia daonde tinha tirado aquilo, mas já tinha falado. Estava encantada até mesmo com o tom sarcástico do jovem à sua frente.



Aidan finalmente percebera que estava quase escurecendo - podia ver o sol se pondo no horizonte. Não imaginava que tanto tempo tivesse se passado, mas talvez não tivesse se dado conta por causa de tanta coisa ocorrendo naquele dia.
Perguntou-se aonde os humanóides iriam ficar, pois o único local que tinham explodira. Achava pouco provável que algum deles já tivesse encontrado a cidade, o que significaria que tentariam usar o local de abrigo, o que faria os sereianos entrarem em pânico, pelo menos os que não haviam notado toda aquela nova agitação. Talvez os humanos ficassem pela praia mesmo, mas isto era igualmente improvável - fazia muito frio de noite.
De certa forma sentiu-se melhor quando Camus mudou de assunto, e aquilo afastou um pouco os pensamentos.
- Não, ninguém.- Murmurou. Claro que não havia conhecido ninguém - não estava no navio. Mas tinha, sim, conhecido alguém naquele dia, as sereias doidas fãs de humanos. Se perguntava o que estavam pensando daquela situação toda, mas não se prolongou muito no pensamento.

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Mayu sorriu ainda mais ao ouvir o Rei chamá-la de "Lolita Girl" - bem, ele provavelmente não sabia ou não se lembrava do nome da garota, mas ao menos conhecia seu estilo. Não conhecia muita gente que ao menos soubesse o nome, então já era um avanço.
Agora estava decididamente apaixonada por ele, e o teria a qualquer custo. Sabia que teria que tirá-lo das garras de Karin, mas isto, na mente da garota, seria decididamente fácil.
- Eu sei, sim.- Resistiu à tentação de chamá-lo de seu Senpai - pelo menos não naquele instante. "É você que não sabe", pensou, e seu sorriso alterou-se, parecendo um tanto mais psicótico agora. - Tenho certeza que sei.

"As sereias doidas fãs de humanos", gostei do nome.
Anyway... BRISA LIVRE! Someone?

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Mayu viu Karin se aproximar por trás do Rei, mas não disse uma palavra, apenas olhou para ela com os olhos apertados. Ficou surpresa quando a viu empurrar o Rei para cima dela, causando o beijo - será que Karin não era uma ameaça, afinal?
Não resistiu e abraçou o Rei, pouco se importando se ele queria ou não. Seus olhos, no entanto, continuaram abertos e fixos em Karin, ao mesmo tempo como se ela quisesse agradecê-la, mas também como se tentasse decifrar se aquilo tinha sido uma ajuda.

Melhor nome ever.
Amy, eu tenho a Moge-ko XD

Última modificação feita por Enchantrelle (18-10-2015, às 15h17)

Tudo bem! Leva a Moge-ko para a Brisa?

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Quando a garota se acordou, levou um tempo até se lembrar do motivo que a levara a estar deitada na terra, em frente a uma casa abandonada, com a cabeça em uma pedra. Então lembrou-se - Mayu a tinha puxado, ela tinha caído de cabeça na pedra e perdido os sentidos por algum tempo. Quanto tempo tinha sido, ela nem se importava. Só queria achar Karin e puní-la da melhor forma, dado que não poderia fazer nada com Mayu, pois era sua irmã.
Foi andando sem rumo pela ilha, tentando encontrar a lolita e a amiga, mas nem sinal. Não via nada que pudesse dizer onde estas estavam, portanto estava perdida.
Acabou indo parar de volta na praia, perto dos destroços do navio que explodira. A cena a fez gargalhar - será que alguém tinha morrido? Isso teria sido tão engraçado! As tripas deles voando pela ilha como pequenos balões!
Bem, Moge-ko deu uma boa olhada em todos que estavam por ali, procurando traços da irmã, mas nada. Achou uma menina ruiva separada do grupo. Bem, não tinha nada a perder. Chegou perto dela, sorridente e dando pulinhos. Percebeu que ainda segurava a adaga de ponta curva, mas não se importou.
- Ei, ruiva! Viu por aí uma menina lolita e uma de cabelos curtos, moge?- Perguntou, toda alegre.

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Quando o beijo foi quebrado, Mayu olhou para Orion, os olhos extremamente brilhantes de alegria. Ah, ele ficava bonitinho quando estava vermelho. A lolita deu um leve sorriso e separou-se do abraço. Por mais que tudo fosse coisa de Karin, ela não podia deixar de sentir-se feliz por ter acontecido. Tinha que lembrar-se de agradecer a ela quando se falassem novamente.
- Bem...- Murmurou, corando levemente e erguendo-se nas pontas dos pés. Não tinha falado mais nada porque esperava que Orion dissesse alguma coisa a respeito - caso não, ela o faria falar.

Beleza!

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Moge-ko fitou a ruiva de cima a baixo. Parecia algum tipo de ídolo, como uma menina famosa. De qualquer forma, o tipo de pessoa que daria gritos legais quando tivesse o rosto mergulhado em ácido sulfúrico. Deu uma risadinha com o pensamento e prendeu a adaga de novo no cinto, no prendedor específico. Não iria utilizá-la naquele instante.
- Moge, é uma pena. Mas elas não podem se esconder para sempre, não é mesmo?- Chiou, totalmente alegre, ocultando sua raiva. Então teve uma idéia que considerou brilhante: Chamar a menina-ruiva-que-parece-uma-famosa para procurar Mayu e Karin com ela. Com isso, poderia descobrir mais sobre ela.
- Você quer ajudar Moge-ko a procurá-las, moge? Vai ser divertido!- Perguntou, fitando a ruiva com atenção, esperando a resposta.

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Mayu deu uma risadinha com o comentário de Karin. Bem, não se importava - a Lolita tinha conquistado ao menos um de seus objetivos, mesmo que com ajuda indireta, e era isso que importava. Agora só precisava fazer com que o Rei fosse totalmente dela, mas não sabia se poderia contar com a ajuda da amiga para isso.
- Não tem problema!- Murmurou, contendo sua felicidade, que já chegara a níveis extremos.

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Moge-ko não esperava que a ruiva respondesse a primeira pergunta - era uma pergunta retórica, será que ela era tão idiota que não percebia isso? Bem, astros e estrelas costumam ser meio cabeça-de-vento, e por isso seria divertido torturá-la.
Ficou um tanto nervosa quando a ruiva falou que Moge-ko a estava chamando de "Moge", uma vez que isso era na verdade um tique verbal, mas a garota conseguiu manter sua expressão normal. Odiava pessoas idiotas, e era por isso que era tão divertido machucar esse tipo de gente.
- Moge, isso é um tique verbal! Claro que não é seu nome, moge!- Moge-ko exclamou, dando risada. Estava usando os tiques verbais em parte porque não conseguia evitá-los, e em parte porque viu que isso irritava Brisa. - Mikayla, nome legal! Eu sou a poderosa, linda, super-diva Moge-ko!- Apontou para si mesma, como se não fosse suficiente todos os adjetivos usados para referir-se a ela. - Então, vamos procurar a Lolita e a outra, moge!- Deu alguns pulinhos alegres, como se estivesse ansiosa para retomar a busca.

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Mayu não podia deixar de pensar na mesma coisa. Era o que ela sempre quis: Ela usaria um vestido branco em seu estilo no casamento, então eles teriam uma casa e uma família linda e feliz, com crianças e um gato rabugento. A vida que ela sonhava ter.
Nem passou pela sua cabeça que seria difícil daquilo se concretizar enquanto estivessem presos em Atlântida, mas ela se resolveria.
- Com certeza...- Murmurou sonhadora. Falou de uma maneira vaga, pois estava perdida em pensamentos.

Matheus/Humano/Interagindo com Diana

-Então diz que é simplesmente esperar isso passar...certo-disse o garoto não muito seguro disso, mas...

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Bem, a menina famosa era mesmo contraditória, uma hora dizia uma coisa e na outra dizia outra, isso era o que Moge-ko tinha percebido.
Para tentar acalmar-se de tanta alegria, começou a baçançar-se nas pontas dos pés, sorridente. Prestou atenção no que Mikayla falara - então ela não era totalmente idiota, ao que parecia, se conseguia notar as coisas ao redor.
- Moge, não importa! Mikayla e Moge-ko juntas vão achas as meninas que fugiram, Moge-ko tem certeza absoluta disso!- Chiou Moge-ko, erguendo os braços alegremente. Estava fingindo que gostara da menina-que-parecia-uma-famosa, mas seus pensamentos se resumiam a maneiras de torturá-la, uma mais cruel que a outra, como sempre.

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Ao ouvir Karin falar dos nomes, Mayu repassou os nomes que pretendia dar aos filhos que tivesse. Nunca pensara em chamar alguma das crianças de Karin - mas, se Karin a estava ajudando, ela poderia fazer isso como uma homenagem.
- Sim!- Exclamou, com um sorriso. - Mas só se você me ajudar, trato feito?- Acrescentou, com uma piscadela.

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Olhou de relance a casa, não que o importasse como era ou deixava de ser, mas era realmente grande, o que o fez lembrar de sua casa onde vivia com os pais ainda no Japão, uma casa com uma enorme jardim a volta como a casa de Afrodite, mas o jardim da casa dela era bem cuidado, as plantas e flores bem regadas, a grama verde vivida e as poucas árvores devidamente podadas, já na casa do garoto, o jardim estava sempre em ruinas, já que os pais por trabalharem não tinham tempo de cuidar.
Não falou nada, apenas se aproximou da garota, esperando que ela agisse

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Mergulhei com força para dentro d'agua, meio descontrolada, o que me fez bater a cauda no fundo do canal, profundidade ainda rasa naquela parte, dei uma pequena subidinha para cima, balançando a cauda, estava bem, as quantidades de vezes que tinha feito aquilo, já deveria tê-la feito se acostumar.
Normalmente naquele momento aparecia a Ali para enfatizar o fato de eu ser completamente desastrada e desajeitada, mas minha companhia era Damo, que já se afastava, tratei de impulsionar para segui-la, tendo que nadar com rapidez para alcançar a garota.

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- Sou assim... eu acho. Mas cara, você sabe o que é ter que acordar por causa da invasão da sua mãe na sua própria casa, para reclamar de como você é uma decepção para a família... Principalmente para mim, que prefiro ficar dormindo...

Dei uma ultima bocejada, tinha cansado de tentar dormir durante o dia, apoiei a mão na grama e me levantei, em seguida me espreguiçando, se tentasse dormir novamente, talvez aparecesse até mesmo Netuno para me acordar.
Como não tinha comido o dia inteiro, algo de costume, iria para qualquer canto comer alguma coisa

- Vou vazar, vem comigo? Quero comer

Questionei, esfregando levemente a mão no cabelo, afim de arruma-lo

Última modificação feita por Luamires2 (18-10-2015, às 18h47)

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Mayu deu pulinhos de alegria, sentindo que já vencera. Com a ajuda de Karin, tudo seria mais fácil. E Mayu honraria a promessa, se tudo corresse como planejado, e tinha certeza de que ocorreria.
- Perfeito!- Exclamou, como se aquilo decidisse a questão.

- Vamos ver as suas casas. Certamente é um dos possíveis lugares que se esconderam, se não tiverem por lá poderíamos passar nas casas suspensas ou perto do templo de Poseidon. - pousei levemente uma das mãos na cintura enquanto procurava o mínimo de movimentação possível.

Por hora estávamos a frente da situação comparado aos humanos mas não sabia quanto tempo isto duraria. Certamente meu pai diria que o tempo era curto demais para ficarmos parados sem fazer nada... Caramba, meu pai, quase me esqueço dele. Será que ele está bem? Será que ainda está em casa junto com a minha mãe? Será que se esconderam em alguma outra parte da ilha?

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